Como obter sucesso na cimentação de pinos?

O sucesso de um tratamento endodôntico está relacionado, entre diversos fatores, à técnica e ao material utilizado, uma vez que devem ser consideradas características como propriedades físicas, químicas e biológicas, além de métodos especializados e modernos. Leia como fazer a cimentação de pinos para obter sucesso!

Angelus

1 min. de leitura

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13 de maio de 2022

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O sucesso de um tratamento endodôntico está relacionado, entre diversos fatores, à técnica e ao material utilizado, uma vez que devem ser consideradas características como propriedades físicas, químicas e biológicas, além de métodos especializados e modernos.

Na cimentação de pinos, é de suma importância avaliar as qualidades e particularidades dos materiais, de forma a seguir os parâmetros de um cimento endodôntico ideal e dominar as técnicas de cimentação. Além disso, o tipo de pino a ser utilizado também deve ser considerado, visto que há a opção metálica ou de fibra de vidro, e cada uma tem suas aplicações e indicações de uso.

Para entender melhor sobre como alcançar bons resultados na cimentação de pinos e na escolha de materiais, confira a seguir a entrevista que fizemos com o Leonardo Fernandes da Cunha, Professor de Dentística na Universidade de Brasília (UnB).

Quais cuidados o dentista precisa ter para obter uma excelente adesão na cimentação de pinos?

Primeiramente, é muito importante obter um campo livre de contaminantes, ou seja, um isolamento absoluto adequado, para garantir a adesão na cimentação do pino. Além disso, é preciso fazer assepsia com álcool e aplicar uma fina camada de silano.

Em seguida, é realizado um ajuste na posição do formato do pino, colocando-o com direcionamento adequado sobre o campo e utilizando-se de brocas específicas. É necessário cortar o pino de acordo com o espaço e as características da restauração. Na colocação do pino, é importante fazer uma linha de cimentação menor, pois isso garante maior precisão, além de usar cimento autoadesivo.

Como especialista em dentística, o professor Leonardo esclarece que o cimento autoadesivo tem se mostrado uma excelente opção por diminuir as chances de falhas durante a fase de cimentação. Por fim, um aparelho de fotopolimerização bem calibrado e eficiente favorece a qualidade e a longevidade da adesão do pino.

Quais opções de cimentos podem ser utilizadas e quais as vantagens e desvantagens de cada uma, bem como suas indicações?

As opções disponíveis para utilização são os cimentos autoadesivos e os convencionais. “Eu particularmente indico sempre que possível os cimentos autoadesivos, porque eles têm mostrado os mesmos valores de adesão dos cimentos convencionais”, comenta o especialista.

Além disso, a aplicação do cimento autoadesivo traz como principal vantagem um número de passos operatórios menor, diminuindo as chances de falhas durante as etapas de condicionamento ácido ou aplicação de adesivo. Dessa forma, o profissional ganha tempo e eficiência.

Há problemas em usar o adesivo e o cimento de fabricantes diferentes?

Não existe problema em usar o adesivo e o cimento de fabricantes diferentes. Inclusive, algumas empresas que são internacionais, no Brasil, por exemplo, fornecem o adesivo, mas não têm o cimento. Hoje o profissional deve buscar eficiência aliada ao melhor custo-benefício.

Segundo o Professor Leonardo, temos excelentes opções de adesivos e cimentos no Brasil, e os trabalhos científicos mostram que as combinações entre fabricantes diferentes são possíveis e tão eficientes quantos às do mesmo fabricante.

Qual a técnica de preferência do professor e por quê?

Primeiramente, Leonardo recomenda fazer o isolamento do campo, ou seja, da área a ser trabalhada, e a assepsia com álcool. Depois, é preciso cortar o pino no tamanho adequado. Essa etapa deve ser feita antes da cimentação, para ajustá-lo de acordo com a restauração a ser feita. Ele cita uma dica de pino a ser utilizado, que é o Splendor SAP, um tipo de pino universal único, ajustável para diferentes situações: canais estreitos, médios ou amplos.

Para fazer o corte e a adequação do pino ao seu local de aplicação, é importante apostar em brocas com maior precisão, suavidade e durabilidade, entregando um corte mais limpo e maior facilidade de manipulação do pino.

Posteriormente, é feita a cimentação, principalmente com o uso do cimento autoadesivo, pela maior facilidade e alta qualidade. Por fim, é realizada a polimerização com um fotopolimerizador de alta potência, ideal para qualquer tamanho de restauração. Essa técnica permite um maior sucesso na cimentação do pino, além de entregar um resultado em curto e longo prazo mais efetivo e de maior qualidade.

Quais seriam as 3 dicas infalíveis para obter sucesso nessa etapa?

As 3 técnicas que trazem maior sucesso na cimentação de pino são:

  1. utilização do Splendor, que é um material de excelente qualidade e que permite uma adaptação sempre o mais justa possível do pino em qualquer conduto;
  2. cortar o pino sempre antes da cimentação, pois isso evita que a alta rotação interfira no processo de adesão. Trabalhos científicos já mostraram que o corte do pino feito previamente favorece a longevidade da adesão da sua reconstrução. Além disso, é preciso estar atento à linha de cimentação para colocação do pino, uma vez que, quanto menor ela for, maior será a qualidade e a longevidade da adesão;
  3. polimerização com fotopolimerizador eficiente e de qualidade, encostando na ponta coronal do pino. É importante que o fotopolimerizador tenha uma densidade de potência adequada para converter o máximo de monômeros em polímeros. A ponta do aparelho deve ser pequena e ergonômica para permitir chegar o mais próximo possível do pino e, se possível, encostar na sua parte coronária, pois a distância diminui a quantidade de luz que vai agir sobre o cimento. O profissional deve, também, respeitar o tempo recomendado pelo fabricante do cimento.

O que o professor acha de sua experiência com a marca Angelus?

“É uma marca de excelente qualidade, que está atenta às características de seus produtos e que busca inovações e tecnologias positivas para aumentar a eficiência dos profissionais, tudo isso atrelado a um melhor custo-benefício, além de buscar melhores resultados para os clientes”, diz o especialista.

A cimentação de pinos é uma técnica que demanda a escolha adequada de materiais, como bons cimentos autoadesivos, pinos com melhor acabamento e durabilidade, brocas mais precisas e suaves e fotopolimerizador com maior alcance e potência adequada. Então, ela depende do uso de materiais de boa qualidade e técnica bem elucidada e estudada, a fim de que o profissional garanta o adequado manejo dos materiais e a entrega de um bom resultado.

Acesse as opções de pinos e dicas sobre cimentação de cada um deles clicando abaixo:

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