Retentores intrarradiculares: veja quais são suas indicações

O uso de retentores intrarradiculares causa muitas dúvidas. Por isso, trazemos Rodrigo Albuquerque para esclarecer algumas delas. Confira!

Angelus

5 min. de leitura

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15 de janeiro de 2021

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Na maioria das vezes, o planejamento da reabilitação de dentes tratados endodonticamente representa um grande desafio, já que o dente fica mais enfraquecido por conta das alterações estruturais.

Por esse motivo, é comum a indicação de retentores intrarradiculares. Como o assunto gera muitas dúvidas, até mesmo aos profissionais mais experientes, entrevistamos o professor e doutor Rodrigo Albuquerque (CRO: MG 1587).

Ele é um dos autores do livro “Pinos Pré-Fabricados do Convencional ao Digital” — e irá esclarecer as questões mais recorrentes. A seguir, confira o que o Doutor em Dentística Reparadora, pela Faculdade de Odontologia de Araraquara, tem a dizer sobre o assunto.

 

Para que servem os retentores intrarradiculares?

Os pinos intrarradiculares são colocados em dentes tratados endodonticamente, que têm perda de parte de sua estrutura, com o objetivo de conseguir a retenção do material restaurador. Antigamente, achava-se que esses pinos aumentavam a resistência da raiz do dente, mas, hoje, já sabemos que não.

Entretanto, como a retenção do material restaurador ajuda a distribuir parte das tensões que a coroa dentária recebe, reduzindo-as, os pinos intrarradiculares diminuem o prejuízo causado.

 

Quais os tipos de retentores existentes no mercado e quando cada um é indicado?

Existem diversas formas de retenção intrarradicular. A mais tradicional são os núcleos metálicos — que estão caindo em desuso, porque geram muita tensão, não são estéticos e favorecem a fratura radicular. Por isso, estão sendo substituídos por núcleos de preenchimento feitos com materiais restauradores plásticos, como a resina composta, que pode ser associada ou não ao uso de pino intrarradicular.

Em relação aos pinos intrarradiculares, existem diversos materiais em que podem ser confeccionados. Há um tempo, eram feitos de metal — aço cirúrgico ou titânio —, mas, hoje, quase não se usa. Existem os pinos de fibra de carbono, mas que também estão sendo pouco usados, pois têm menor adesão e são pouco radiopacos.

Há também os pinos feitos de cerâmica ou dióxido de zircônio, que são muito bonitos, mas geram muita tensão ao remanescente dentário. Além disso, são difíceis de serem removidos, em caso de necessidade de retratamento, por conta da dureza. Atualmente, os mais usados são os pinos de fibra de vidro, que oferecem muitas vantagens.

 

Quais as dicas para a cimentação de um retentor?

As dicas para a cimentação de um retentor são: conhecer bem a composição do pino intrarradicular, usar cimentos de qualidade e, se não for usar um cimento autoadesivo, utilizar um adesivo que seja compatível. Vale dizer que a tendência, hoje, é o uso de cimentos autoadesivos, pois são mais práticos.

Também é importante lavar bem o canal radicular e secar com cone de papel absorvente. Se preferir o cimento autoadesivo, não faça a assepsia com clorexidina, porque alguns apresentam incompatibilidade com a substância.

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Quais as novidades e tecnologias relacionadas aos retentores?

A técnica de pinos intrarradiculares têm evoluído muito nos últimos anos, principalmente, por conta de empresas como a Angelus, que é pioneira no desenvolvimento de novos materiais. O surgimento de novas formas anatômicas de pinos — que proporcionam maior adaptação e versatilidade —, é um exemplo disso.

Destaco o Splendor – SAP, que oferece uma adaptação cervical muito interessante em canais que há uma perda de estrutura dentária maior. Outra novidade são os blocos e bolachas de fresagem fibra de vidro, que proporcionaram o surgimento de núcleos fresados — ou digitais.

 

Tendo em vista essas novas tecnologias, poderia nos detalhar um pouco mais sobre os pinos Splendor SAP da Angelus?

Tive a grata surpresa de ser um dos primeiros a usar os pinos da Angelus, logo que surgiram. Até mesmo, fiz um caso clínico que foi utilizado na divulgação do produto. Em canais mais amplos, em que o pino não está bem-adaptado na parte cervical, bem como em dentes cônicos e dentes amplos na região cervical, teria que lançar mão dos núcleos fresados, que são mais caros.

Ou, ainda, usar técnicas mais arriscadas, como os pinos reembasados, que na sua moldagem podem ficar travados dentro do canal, dificultando a remoção, caso seja necessária. Já com Splendor – SAP, a técnica de restauração de dentes com canais mais amplos é facilitada.

O Splendor – SAP promove um volume maior de fibra de vidro na região cervical do dente — o que é muito benéfico, no que diz respeito a reduzir o risco de fraturas radiculares.

 

Como foi a sua experiência clínica com o Splendor – SAP e quais os diferenciais deste produto?

Minha experiência foi muito positiva, tanto no consultório quanto nos cursos de graduação e pós-graduação que coordeno. Temos usados muito esse tipo de pino e ganhado tempo. Na avaliação clínica, os pinos apresentam resultados promissores, a partir do momento, com adaptação na região cervical das raízes. Eles proporcionam uma retenção maior e geram menos tensão do que um pino convencional. Além do mais, têm um custo acessível.

Aproveite para conhecer mais o trabalho do professor e doutor Rodrigo Albuquerque que lançou um livro recentemente pela editora Napoleão e está disponível nas lojas físicas e on-line. Nele é possível encontrar todas as técnicas restauradoras, inclusive utilizando Splendor – SAP, pinos pré-fabricados, núcleos fresados e outros materiais.

Conheça mais essa inovação da Angelus, baixando o Perfil Técnico do Splendor – SAP abaixo:

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